O mais curioso não somos nós gostarmos dos gatos, mas eles gostarem de nós.
É gratificante. O gato desperta de seu longo e mole sono, sem preguiça, diferente de nós com medo do frio, colocando aos poucos o corpo para fora das cobertas. Aparece o felino rápida e silenciosamente, num pulo, sabe se lá de onde, salta na mesa sem barulho, não mia, apenas dá carinhosas cabeçadas em nosso rosto e estica as patas. Admirados com sua graça e beleza, observamos o pequeno animal.
Então, sem pedir licença, ele se deita em cima dos cadernos e livros, interrompendo nossos estudos, não chamando atenção para si, mas para nós mesmos, esquecidos em outros tempos e conhecimentos. Perdidos em outros mundos e raciocínios, deslembrados do gato, da vida lá fora e até mesmo de nós.
O gato vai para o lado, distraído a brincar com canetas e lápis. O rompimento das ideias já foi feito. Agradecidos ao pequeno felino, retornamos a nós...
Um comentário:
E o incrível é que esse pequeno animal, apesar de todo o porte que ele mantém, ainda é chamado de gato filhote e tantos outros diminutivos carinhosos (inclusive os palavrões e insuportáveis dito pelo pai dele).
Beijos
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